Black Widow #6: WG6100 – O Desafio de Montar um Novo Monitor

Black Widow #6: WG6100 – O Desafio de Montar um Novo Monitor

restauração do Black Widow estava na seguinte etapa: substituição do chip AVG concluída com sucesso e um novo monitor recebido – o conjunto comprado de um colecionador e consertado pelo especialista Slackmoe, formado por uma placa defletora e uma gaiola de alta voltagem. Este kit deveria ser montado com a minha neck board, que não foi enviada para conserto.

O procedimento de montagem de um monitor WG6100 é um pouco complexo, por existirem muitos conectores a serem ligados e por ser necessário tomar o máximo de cuidado para não trocar nenhum deles de lugar. Os conectores geralmente possuem combinações de pinagem que evitam a ligação acidental.

Por exemplo, os plugs principais do padrão Molex possuem formatos que impedem a conexão errada, e os plugs menores que são iguais uns aos outros geralmente utilizam a técnica de keying, que consiste em inserir uma key plástica em um dos espaços fêmea, com correspondência de pinagem macho. Desta forma, torna-se impossível conectar o plug no espaço errado:

Ainda assim, no caso do WG6100, existem alguns conectores terra e outros de


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Black Widow #7: Testando um Arcade Vetorial com Osciloscópio

Black Widow #7: Testando um Arcade Vetorial com Osciloscópio

Após tentar sem sucesso diagnosticar problemas no monitor WG6100 do meu arcade Black Widow, eu cheguei à conclusão de que, para lidar com vector arcades, eu precisaria evoluir o meu conhecimento e aprender mais sobre a geração de imagens vetoriais.

Havia chegado a hora de aprender a mexer com o osciloscópio, ou, para simplificar, o scope. A característica deste tipo de equipamento é permitir receber uma grande gama de sinais de vídeo sem danificar o display, pois é uma ferramenta fabricada justamente para diagnosticar problemas de sinal, ao contrário dos monitores vetoriais dos arcades, que são projetados para operar dentro de limites técnicos.

Os osciloscópios antigos eram fabricados com monitores vetoriais incorporados e, por este motivo, podiam representar com perfeição o sinal XY. Aliás, muitos jogos pré-arcades foram desenvolvidos para funcionar em osciloscópios analógicos. Aqui está um exemplo do clássico Lunar Lander perfeitamente representado em um scope configurado para modo XY:


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Black Widow #11: O Verdadeiro Desafio de Fazer Funcionar um Color Vector – Parte 3

Black Widow #11: O Verdadeiro Desafio de Fazer Funcionar um Color Vector – Parte 3

Este post é continuação do anterior, em que consegui localizar o defeito no chicote do meu arcade Black Widow e retomei o processo de montagem do monitor color vector WG6100 a partir da etapa 5 do guia criado pelo especialista Andrewb.

Com a etapa 5 plenamente concluída com sucesso e o lindo som de deflexão vívido na memória, partimos para a tarefa seguinte. Porém, antes, cabe uma explicação sobre a alta tensão destes monitores.

Como Lidar com a Alta Tensão de um Monitor Vetorial

Os antigos tubos CRT trabalham a partir de uma corrente contínua de alta tensão, como é definida qualquer medida acima de 1.500V. E, entre os diversos monitores, os color vectors trabalham com uma tensão nominal de 19.500V, o suficiente para matar uma pessoa.


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Black Widow #18: Final – Restauração Completa 

Black Widow #18: Final – Restauração Completa 

Uma bela jornada. Pouco mais de 10 anos na minha coleção, a maior parte do tempo sem funcionar. Após cerca de 2 anos de tentativas de reparos, muito aprendizado e, finalmente, uma restauração eletrônica de verdade, meu arcade Black Widow, da Atari, está funcionando.

Esta máquina, sobretudo com a lateral do Gravitar (conforme explicado no post sobre a conversão de fábrica), é uma das mais lindas.

Acompanhe a galeria de fotos deste fantástico arcade:


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Asteroids #12: Painel de Controle Novo!

Asteroids #12: Painel de Controle Novo!

Este post foi escrito após a conclusão de todo o processo de restauração do meu arcade Asteroids, da Atari – clique neste link se deseja acompanhar desde o início.

Durante a série, conto desde o início todos os desafios e aprendizados pelos quais passei até conseguir recuperar, sobretudo, a parte eletrônica do arcade. Entre os posts, dediquei o capítulo 9 ao desafio de restaurar o painel de controle do Asteroids, considerando manter a originalidade do processo de silkscreen sobre o metal.

No capítulo, menciono um especialista que já havia fabricado painéis para o Asteroids, porém não existia nenhum painel disponível no mercado, nem previsão de fabricação de novas unidades. Na ocasião, foi um beco sem saída.


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Asteroids #1: Modelo Upright com Defeitos Intermitentes

Asteroids #1: Modelo Upright com Defeitos Intermitentes

O arcade Asteroids tem um significado muito especial para mim, pois foi o número 1 em minha coleção, neste modelo que é Upright, ou seja, a máquina full-size com o design clássico dos fliperamas. Em 2012, eu ainda não imaginava que seria um colecionador de arcades, apenas adquiri o modelo Asteroids por ser um dos meus jogos preferidos e um verdadeiro clássico da cultura dos fliperamas.

O gabinete desse arcade estava em ótimo estado, com pequenos arranhões e defeitos esperados para um equipamento daquela época. De forma geral, o jogo estava em condição bastante satisfatória, superior à média para esse modelo, que foi um dos mais jogados durante o início da Era de Ouro dos Videogames.


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