Space Duel #2: Monitor Wells-Gardner com Problemas de Voltagem

Space Duel #2: Monitor Wells-Gardner com Problemas de Voltagem

Todas as dificuldades que julgo serem possíveis de enfrentar com monitores vetoriais coloridos eu vivenciei para colocar meu arcade Black Widow em funcionamento. Aprendi o suficiente para saber que, por exemplo, antes de colocar um monitor WG6100 para funcionar, é preciso seguir um passo a passo.

arcade Space Duel segue a mesma tecnologia dos color vectors da Atari, todos com monitores Wells-Gardner Quadrascan Color XY, ou WG6100. Em um vector, estar funcionando fora do Brasil é uma coisa. Ao receber o arcade, é prudente seguir uma sequência para ligá-lo. Para isso, é recomendável desligar o cabo do monitor e realizar testes básicos na placa-mãe, a começar pela corrente de alimentação, que precisa estar por volta de 5V:

Em seguida, ainda com o multímetro, é possível testar as voltagens X e Y dos vectors horizontais e verticais. Essas saídas transmitem corrente alternada (AC) e corrente contínua (DC) ao mesmo tempo, ou, como alguns preferem utilizar, a AC seria a medição do offset da DC, que é um deslocamento da onda para fora do eixo.


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Space Duel #5: Regulagem do Monitor e Desmagnetização do Tubo

Space Duel #5: Regulagem do Monitor e Desmagnetização do Tubo

Até hoje eu nunca recebi um arcade com o monitor devidamente regulado, e, considerando que houve troca de placas defletoras, entre outros componentes, é praticamente obrigatório realizar certo grau de ajuste na imagem.

Nos arcades vetoriais coloridos da Atari, diferentemente do que se possa pensar, esses ajustes não são realizados nas placas do monitor, mas sim na placa-mãe do game (PCB). Os potenciômetros utilizados para isso são XSIZE, YSIZE, XCTR e YCTR. Além disso, na maior parte das vezes é necessário ajustar certa geometria através do XBIP e do YBIP, que controlam a intersecção das linhas diagonais com o grid reto.

processo de ajuste do monitor vetorial geralmente exige a presença de duas pessoas, a não ser que seja realizado com o chassis do monitor fora da máquina. O vídeo a seguir ajuda a entender o funcionamento dos pots SIZE e BIP:


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Space Duel #7: Limpeza do Gabinete

Space Duel #7: Limpeza do Gabinete

Como foi comentado desde o início da série de posts sobre o arcade Space Duel, este exemplar que eu consegui adquirir encontrava-se com a arte-final original em excepcional estado de conservação, sendo possivelmente o melhor da minha coleção até hoje. Nos arcades Upright da Atari, geralmente essa condição é mais bem observada nas laterais, onde o maravilhoso e inovador design da marca é percebido em toda a sua glória: são as famosas side arts

Como as side arts dos gabinetes Atari da época possuem, em sua maioria, fundo branco, tornam-se mais suscetíveis à sujeira. Por outro lado, a maior parte das sujidades costuma ficar próxima às beiradas do gabinete, onde naturalmente há mais contato com as mãos e materiais de transporte.

A primeira etapa da limpeza foi realizada com o Simple Green, um produto americano amplamente utilizado para remover sujeira e também para limpar placas de arcades. Confira neste vídeo acelerado, com menos de um minuto, a diferença proporcionada pela aplicação do Simple Green com uma esponja:


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Space Duel #9: Final – Restauração Completa

Space Duel #9: Final – Restauração Completa

Uma restauração relativamente fácil, mas feita tomando-se todos os cuidados necessários para ter uma máquina por muitos anos de uso e com baixa probabilidade de problemas – é assim que defino o processo pelo qual passei com o Space Duel:

O ponto forte deste gabinete é a altíssima qualidade da side art original, em ambos os lados:


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Warlords Cocktail #1: Uma Oportunidade de Compra Imperdível

Warlords Cocktail #1: Uma Oportunidade de Compra Imperdível

Os colecionadores americanos de arcade que viveram a década de 80 têm presenciado um mercado em que é constante o aumento dos valores de arcade games, e muitos não aceitam bem a nova dinâmica de escassez que se impõe normalmente a itens antigos (fenômeno que experimentei durante a construção da minha coleção de Atari).

De forma geral, a evolução de preços dos video arcades passou pelos seguintes momentos:

Década de 90/pós-crash dos videogames: quaisquer USD 100 compravam um gabinete de arcade (muitas vezes, até menos) Anos 2000: o colecionismo ainda não estava em alta e as máquinas custavam cerca de 10% dos valores atuais Passado recente: os arcades eram vendidos a pouco mais da metade dos valores de hoje

O Warlords, em sua versão Cocktail, além de vender muito rápido, geralmente alcança bons valores de mercado, informação que eu já tenho balizada por acompanhar inúmeros anúncios e leilões nos últimos anos. Na maioria das vezes, demorar algumas horas para tomar uma decisão significa perder a oportunidade de comprar a máquina.


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Warlords Cocktail #3: Revisão do Bloco de Força

Warlords Cocktail #3: Revisão do Bloco de Força

Uma das revisões obrigatórias em qualquer arcade geralmente passa pelo conjunto de força, o par formado pelo bloco de força (ou power brick) e pela placa reguladora de áudio (ou Atari Audio Regulator A/R), não esquecendo também do cabo de força (power cord).

O power brick é mais crítico de forma geral, uma vez que é importante ter certeza de que o Big Blue está em bom estado de funcionamento e os fusíveis também. Este capacitor, apelidado dessa forma por sua cor original na década de 80, não é necessariamente azul. Neste Warlords, foi substituído por um de cor preta – na foto, está logo atrás da capa de papelão do conjunto de fusíveis.

Os gabinetes dos modelos Cocktail são, por natureza, espaços bem apertados. Para remover o power brick do Warlords, é preciso retirar o monitor para ter acesso pela parte superior.


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