Foi exatamente esta a pergunta que Leandro Sá, o criador de “Rally Racer” e “A New Marauder” (jogos homebrew para o Atari 2600), me fez casualmente. E, para minha surpresa, achei bem difícil de responder.
Ter uma coleção de video arcades clássicos (década de 80, não pinballs) é extremamente difícil no Brasil. Primeiro porque estas máquinas não existem mais, praticamente todas foram sucateadas ou convertidas. Segundo, porque já não existem nem mesmo técnicos para prestar manutenção a elas. Além disso, importá-las, embora seja possível, é uma tarefa demasiadamente burocrática e custosa.
Este é o Luna City Arcade – Uma longa história sobre a qual falaremos em breve
Entretanto, nos Estados Unidos, é bastante comum encontrar pessoas que mantêm coleções de arcades em suas residências. Lá fora, dada a raridade de alguns itens de videogames domésticos (que tornaram proibitiva a sua aquisição), não chega a ser tão absurda a ideia de colecionar estas máquinas profissionais. A dificuldade principal costuma ser o espaço físico.
Este é um lote definitivo, “instant collection”, com mais de 117 jogos, sendo 7 deles completos na caixa. Todos os jogos são originais, pois eu sou colecionador e não trabalho com jogos “relabel”, com rótulos ou caixas fabricados, como acontece em boa parte do mercado. Tudo o que você vai comprar é absolutamente original, importado dos Estados Unidos ou Canadá, NTSC e plenamente compatíveis com nossas TVs. Todos os jogos são para o Atari 2600.
Hoje em dia, colecionar vídeo games, ou, do termo original, videogames, se tornou mainstream. Já se foram os velhos tempos em que o colecionador era considerado um nerd recluso. Eles ainda existem, mas alguns fenômenos como a popularização dos sites de leilão, o culto ao retrô que observamos em nossa sociedade e o amadurecimento de uma geração que, quando conviveu com os games, era composta basicamente por adolescentes sem grana, levou a uma busca desenfreada por videogames clássicos.
Arcades clássicos: nada supera
Como resultado, observamos um amplo número de pessoas que, em maior ou menor grau, se dedicam a colecionar games antigos, a um ponto em que cartuchos de Nintendo ou MSX, por diferentes motivos, se tornaram itens muito caros, chegando a valer, facilmente, centenas ou milhares de dólares.
Em todo o mundo, há uma glorificação da “nova economia” em detrimento da “velha”, em uma clara elevação do sentimento de importância e disrupção atribuído às startups, habitat dos millennials.
No Brasil, o pedestal dos pitches é ocupado, sobretudo, por empresas dos segmentos de transporte (Uber, Cabify), entrega (iFood, Uber Eats, Rappi) e fintechs (Nubank, PicPay, Stone e inúmeras outras).
Porém, a epidemia de COVID-19 está trazendo uma nova luz e um momento de reflexão ao tema, bem como questionando a própria capacidade de sobrevivência de muitas startups.
Antes de nos aprofundarmos, é importante esclarecer o que caracteriza uma empresa da nova economia.
O Conceito de Nova x Velha Economia
Há cerca de três décadas, adquiriu-se o hábito de classificar as empresas como parte da velha ou nova economia.
As velhas empresas são representadas, majoritariamente, pelas indústrias de base e negócios tradicionais, vinculados a bens materiais, o segmento produtivo da sociedade.
Pode parecer surpresa para muitas pessoas saber que, em 2020, ainda temos pessoas dedicadas a desenvolver novos games para um videogame com mais de 40 anos de idade, mas é justamente isso que a equipe brazuca da More Work Games se propôs a fazer – mais uma vez.
Rally Racer é um jogo de corrida que pode ser chamado como o sucessor do Enduro. Os elementos estão ali – a busca frenética por completar o dia (ou a noite), enquanto desvia de outros carros sob a pressão de tempo limitado.
Esta é uma história de resgate com final feliz. A história de um cão de rua abandonado e ignorado, cujo destino mudou por um pequeno lance de sorte.
Tudo começou na noite de quinta-feira, dia 03/10/19, quando Silvana saía do trabalho. Pela janela do carro, ela se deparou com uma cena que partiu seu coração. Um cão com um ferimento horrível na cabeça, aparentemente faltando uma orelha:
A Activision foi a fabricante responsável por transformar o Atari na marca dos sonhos de milhões de crianças, adolescentes e adultos na década de 80. A história da empresa é curiosa, e revela muito a respeito de todo o mercado de videogames.
Completar a coleção dos jogos da Activision é ...
O caso da Carolina Dieckmann e seu comportamento de risco na Internet fez com que a imprensa desse amplo destaque aos perigos de sair "clicando em tudo" e navegando sem maiores cuidados.
Uma das matérias foi do SBT, para a qual contribuí com várias dicas, e a outra foi do programa It's da RIC ...