Black Widow #3: WG6100 Monitor Rebuild – Um Desafio Gigante

Black Widow #3: WG6100 Monitor Rebuild – Um Desafio Gigante

WG6100 é o nome mais mencionado nas discussões sobre reparo de color vectors, e se refere ao Wells-Gardner Quadrascan Color X-Y Display, Atari Part Number 92-053. Outra forma de se referir a monitores vetoriais é simplesmente chamar de monitores XY.

Esses monitores foram fabricados pela Wells-Gardner mediante especificações fornecidas pela Atari e, segundo informações constantes no manual, possuem pouca diferença para os monitores em preto e branco provenientes de arcades como Asteroids, Battlezone e similares.

Porém, na prática, a complexidade aumenta muito.


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Black Widow #4: Monitor Extraviado e a Dificuldade de Conseguir Outro

Black Widow #4: Monitor Extraviado e a Dificuldade de Conseguir Outro

Após tentar, sem sucesso, reparar o monitor do meu arcade Black Widow, eu cheguei à conclusão de que seria melhor enviá-lo para um especialista nos Estados Unidos. Neste momento, comecei a procurar opções e percebi que o reparo de color vectors não é muito comum – muitas pessoas não o fazem devido à dificuldade técnica, porém, existem especialistas neste tipo de conserto.

Inicialmente, localizei uma oficina genérica, que consertava todos os tipos de monitores, mas que tinha conhecimento suficiente para reparar o WG6100. Dessa forma, enviei a esta empresa o conjunto deflection board + HV cage:

Em cerca de 3 semanas, recebi o feedback de que o monitor estava consertado e estava sendo enviado de volta ao Brasil. Porém, transcorridos alguns meses, eu ainda não o tinha recebido. Iniciei uma longa sequência de conversas com o fornecedor, e não conseguimos localizar o pacote, de modo que concluímos que ele foi extraviado. O que se seguiu foi mais uma longa troca de e-mails, através dos quais consegui convencê-lo a entrar com uma queixa formal nos correios americanos, o USPS.


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Black Widow #6: WG6100 – O Desafio de Montar um Novo Monitor

Black Widow #6: WG6100 – O Desafio de Montar um Novo Monitor

restauração do Black Widow estava na seguinte etapa: substituição do chip AVG concluída com sucesso e um novo monitor recebido – o conjunto comprado de um colecionador e consertado pelo especialista Slackmoe, formado por uma placa defletora e uma gaiola de alta voltagem. Este kit deveria ser montado com a minha neck board, que não foi enviada para conserto.

O procedimento de montagem de um monitor WG6100 é um pouco complexo, por existirem muitos conectores a serem ligados e por ser necessário tomar o máximo de cuidado para não trocar nenhum deles de lugar. Os conectores geralmente possuem combinações de pinagem que evitam a ligação acidental.

Por exemplo, os plugs principais do padrão Molex possuem formatos que impedem a conexão errada, e os plugs menores que são iguais uns aos outros geralmente utilizam a técnica de keying, que consiste em inserir uma key plástica em um dos espaços fêmea, com correspondência de pinagem macho. Desta forma, torna-se impossível conectar o plug no espaço errado:

Ainda assim, no caso do WG6100, 


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Black Widow #8: A Substituição dos Transistores de Chassis do WG6100

Black Widow #8: A Substituição dos Transistores de Chassis do WG6100

Os monitores color vector WG6100 possuem a característica de fazer a dissipação de calor através de um conjunto de transistores de chassis, também conhecidos como bottle cap transistors.

Fazer a instalação e os testes deles não é algo complicado, mas é uma tarefa um pouco chata, que exige paciência, e o acesso ao conjunto de transistores implica em desmontar a placa defletora do WG6100. A substituição exige confirmar, através de testes de continuidade, se nenhum transistor está em curto com o chassis metálico.

Como eu havia acabado de receber do técnico Slackmoe um monitor testado – teoricamente em perfeito estado de funcionamento – que montei sem sucesso, o próximo passo seria verificar mais uma vez o conjunto de transistores. No passado, eu já tinha feito este processo cerca de três vezes, porém existia a possibilidade de que o monitor anterior houvesse danificado algum transistor ou tivesse algum problema nos cabos.


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Black Widow #9: O Verdadeiro Desafio de Fazer Funcionar um Color Vector – Parte 1

Black Widow #9: O Verdadeiro Desafio de Fazer Funcionar um Color Vector – Parte 1

Após tentar, exaustivamente, fazer funcionar o monitor color vector WG6100 do meu arcade Black Widow, eu havia refeito por completo a instalação dos transistores de chassis.

Antes de prosseguir com um novo processo de montagem do monitor, percebi que o cabo vermelho que conecta a HV cage à neck board havia soltado. Estes cabos possuem núcleos duros, com pouca flexibilidade. Portanto, é normal que, devido à intensa manipulação de montagem e desmontagem do monitor, esse tipo de incidente possa ocorrer.

O processo de soldagem deste tipo de cabo de alta voltagem é um pouco diferente e necessita ser feito com toda a segurança. O cabo deve transfixar a placa, e para isso é preciso retirar toda a solda velha, desencapar o cabo e fazer uma instalação limpa, aplicando a solda do lado contrário:


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Black Widow #10: O Verdadeiro Desafio de Fazer Funcionar um Color Vector – Parte 2

Black Widow #10: O Verdadeiro Desafio de Fazer Funcionar um Color Vector – Parte 2

O post anterior retrata o insucesso da minha tentativa de fazer funcionar o monitor color vector do arcade Black Widow que comprei fora do Brasil e foi reparado pelo técnico Slackmoe.

Durante este período de recebimento e testes, aconteceu de eu finalmente receber de volta o meu monitor WG6100 original, aquele que havia sido reparado por uma empresa especializada, porém no envio ao Brasil acabou extraviado nos correios e foi parar na Coreia. Após retornar aos Estados Unidos, ele foi reparado uma segunda vez e, posteriormente, enviado ao Brasil e recebido.

Na foto abaixo, o monitor do Slackmoe está montado no chassis, enquanto o meu monitor original está à direita, sobre o móvel:

Esta já é uma imagem de causar inveja aos arcade geeks (rs), afinal, retrata um monitor WG6100 sobressalente, algo cada vez mais difícil de ser visto.


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