Joust Cocktail – Beleza, Inovação e Cooperative Play

Joust Cocktail – Beleza, Inovação e Cooperative Play

Lançado em 1982 na versão Upright, Joust explodiu no mercado em 1983 como um jogo extremamente popular, ficando em primeiro lugar em janeiro e fevereiro daquele ano.

Porém, entre os conhecedores de arcades, a versão que brilha mesmo é o modelo Cocktail, objeto de desejo de muitos colecionadores. Os aspectos considerados são:

A Beleza do Projeto da Williams

Joust Cocktail é um projeto único – nenhum outro arcade possui design de gabinete semelhante, concebido com exclusividade para este título.

O motivo, como veremos melhor a seguir, é que esse jogo tem como característica o Cooperative Play, colocando os jogadores lado a lado em simultâneo na mesma tela. Até então, essa mecânica era inédita nos arcades.


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Joust Cocktail #1: Restauração Estética nos Estados Unidos

Joust Cocktail #1: Restauração Estética nos Estados Unidos

Encontrado por Acaso

A história de como consegui achar este Joust é, no mínimo, curiosa. Ela não seguiu o padrão tradicional dos negócios de arcade, em que o vendedor posta um anúncio e o comprador negocia; tampouco o processo inverso, em que o comprador em potencial publica seu desejo de compra para ser abordado por potenciais vendedores.

Tudo começou quando um vendedor publicou um anúncio para um arcade Gyruss, versão Upright, que faz parte da lista de 15 arcades que eu escolheria para montar um game room, e eu iniciei uma negociação de compra.

Durante a conversa com o vendedor, mencionei que estava em possível busca por 3 arcades em formato Cocktail, que eu chamo de a tríade de “grails”, justamente pelos diferenciais que possuem na versão de mesa. Mais a respeito disso pode ser visto no post sobre o game room, linkado acima. Os jogos são: Joust, Warlords e Track & Field.


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Joust Cocktail #2: Chegada ao Brasil – Uma Joia Rara

Joust Cocktail #2: Chegada ao Brasil – Uma Joia Rara

Alguns meses depois, aqui estava meu arcade Joust Cocktail da Williams, recebido em perfeito estado:

Foi somente após concluir a inspeção inicial e posicioná-lo na minha sala que pude perceber a verdadeira beleza deste gabinete único:


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Joust Cocktail #3: Ventoinha e Primeiras Partidas

Joust Cocktail #3: Ventoinha e Primeiras Partidas

Durante as primeiras partidas que joguei no meu arcade Joust Cocktail, percebi um alto barulho de ventoinha e até questionei o antigo proprietário a respeito.

Segundo ele, optou por realmente instalar uma ventoinha forte, porque o calor deteriora as placas-mãe, que chegam a “fritar” dentro dos gabinetes. A afirmação me pareceu um exagero, sobretudo considerando um ambiente doméstico com temperatura controlada e o uso por curtos períodos. O barulho estava realmente atrapalhando a experiência nessa máquina e nas outras ao redor.

Trocando uma Ventoinha por Duas

No vídeo anterior, é possível perceber que a ventoinha existente ocupava apenas um dos espaços de refrigeração disponíveis nas laterais do gabinete:

Como solução para reduzir o barulho, comprei excelentes ventoinhas da marca Noctua, linha Chromax, que são conhecidas por serem silenciosas.

Instalei uma de cada lado com conectores de saque rápido:

O resultado ficou excelente. Embora essas ventoinhas gerem um fluxo de ar menor do que a anteriormente instalada, a soma das duas, cada qual localizada em um lado do gabinete, parecia compensar a perda.


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Joust Cocktail #4: Rebuild da Placa de Som

Joust Cocktail #4: Rebuild da Placa de Som

Meu arcade Joust Cocktail, da Williams, funcionava perfeitamente, e eu julgava ter em mãos um exemplar que havia passado por uma restauração completa, inclusive na parte eletrônica.

Até que um dia, subitamente, o som parou de funcionar. Minha suspeita inicial passou por algum fio solto, mau contato no potenciômetro de volume, eventualmente um fusível queimado ou algo desta natureza. Afinal de contas, em outros arcades, eu nunca havia presenciado um volume indo a zero sem aviso prévio.

Em inúmeros testes que fiz, não descobri nada.

Por dica de um grande amigo do colecionismo de Atari, eu retirei a placa de som e enviei para um “especialista” dentro do Brasil. Por motivos diversos, não vou entrar em detalhes a respeito do nível da tentativa de reparo que se sucedeu a partir daí. O fato é que o som do arcade não voltou a funcionar.

A placa de som do Joust


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Joust Cocktail #5: Rebuild das Placas Principais – Parte 1

Joust Cocktail #5: Rebuild das Placas Principais – Parte 1

No post anterior, eu relato toda a trajetória de reparos pela qual passou a placa de som do meu arcade Joust Cocktail, da Williams, levando a crer que o processo de restauração havia sido focado mais na parte estética do que na eletrônica. Sobretudo, ao se considerar que os capacitores presentes na Sound Board ainda eram originais de época, com cerca de 40 anos de uso.

De qualquer forma, as placas principais do Joust não haviam apresentado nenhum problema e, aparentemente, seus capacitores haviam sido substituídos.

Tudo bem agora, certo? A resposta é não: quando você tem um arcade dos anos 80, cada vez que o liga é uma aventura e há uma chance de algo dar errado (rs).

Eis que, subitamente, pouco tempo depois do reparo na placa de som, o arcade apresentou este defeito, indicando falha nas cores:

Executando o teste com a barra de cores, ficou claro que algo estava fora da especificação:


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