Asteroids #9: Painel de Controle – Um Desafio

Asteroids #9: Painel de Controle – Um Desafio

Há algumas siglas bastante utilizadas no mundo dos colecionadores para se referir aos painéis de controle dos arcades. A mais comum é CP – control panel, seguida de CPO – control panel overlay, utilizada quando a ilustração do painel de controle é aplicada através de um adesivo.

Os primeiros arcades tinham o desenho do painel de controle aplicado através de silkscreen diretamente no metal (“silk on metal”), o que dificulta a recuperação. Uma vez que ocorra o desgaste da pintura, restaurar torna-se um processo complexo. A primeira possibilidade de restauro é o retoque manual, cujo desafio é um tanto delicado e requer uma certa habilidade de quem aplica. Como segunda opção, há o recurso do silkscreen, que exige a gravação de telas, testes e acertos em um processo bastante demorado, porém bem mais preciso.

Em ambos os casos, ainda existe a necessidade de localizar ou fabricar uma tinta que chegue à tonalidade exata do arcade. Se for um retoque, o tom precisa ser encontrado com perfeição.


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Asteroids #11: Final – Restauração Completa e Fotos

Asteroids #11: Final – Restauração Completa e Fotos

Restaurar o arcade Asteroids, um vector original da Atari de 1979, foi uma jornada de grande aprendizado, especialmente em relação ao funcionamento de monitores vetoriais. Apesar de já conhecer a tecnologia, eu não fazia muita ideia de como funcionava o hardware, até que me debrucei no estudo, aprendizado e conserto.

Esta foi uma restauração relativamente curta, mas de grande valia e que me permitiu entender na prática cada um dos componentes deste arcade que está entre os precursores da Atari.


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Atari Missile Command Cocktail Arcade Restoration (Índice)

Atari Missile Command Cocktail Arcade Restoration (Índice)

Contexto Histórico: A Guerra Fria e o Temor Nuclear

Missile Command é um superclássico da Era de Ouro dos Videogames e possui uma relevância cultural sem precedentes. Este jogo capturou o espírito de uma época de muito medo para o mundo e, especialmente, para o povo americano: o temor de um conflito nuclear oriundo da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética.

Conforme mencionei em meu post “Quais os 15 arcades que você escolheria para montar um game room?”, o autor de Missile Command, David Theurer, relatou que, no período em que criou o jogo, acordava de pesadelos em que imaginava cidades sendo bombardeadas. O perigo de uma guerra atômica era real e foi refletido no jogo, que simula um escudo de defesa antimísseis e tem como mecânica posicionar uma mira sobre os diversos artefatos de guerra que ameaçam as cidades (entre mísseis, aviões e satélites).

Missile Command carrega uma tensão que se acumula através do rápido aumento da dificuldade entre as fases. Com a escalação de agressividade do inimigo, o jogador percebe rapidamente que está fadado a sucumbir às ondas de mísseis que assolam suas cidades,


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Missile Command #5: Restauração Completa do Gabinete

Missile Command #5: Restauração Completa do Gabinete

O gabinete do meu exemplar de Missile Command, na versão Cocktail, apesar da excelente condição dos componentes eletrônicos, necessitava de uma restauração estética completa.

Como vemos abaixo, sem os componentes internos o gabinete apresentava-se em uma situação um tanto precária – um recorte havia sido feito para acomodar um monitor com chassis diferente do original, deixando pedaços de madeira dentro da máquina, e todo o exterior estava malcuidado, com partes quebradas.


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Missile Command #7: Montagem da Eletrônica

Missile Command #7: Montagem da Eletrônica

Concluído o processo de remontagem do conjunto de força do Missile Command, o maior desafio estava por vir: a montagem da eletrônica no gabinete restaurado. Seguramente, esta foi a etapa mais árdua até então, pois eu nunca tinha feito a remontagem completa de um arcade antes.

O chicote: por onde começar?

A complexidade do chicote da máquina dá uma ideia: localizar os conectores molex em seus devidos lugares não chega a ser um problema, porém existem diversos conectores elétricos padronizados para serem conectados aos botões e controles – e qualquer erro pode resultar no mau funcionamento do arcade.


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Missile Command #9: O Desafio do Vidro e dos Adesivos

Missile Command #9: O Desafio do Vidro e dos Adesivos

Cocktail Missile Command, da forma que chegou para mim, veio com um vidro levemente menor do que a largura da superfície de madeira. Na falta de uma amostragem adequada (este é o único exemplar disponível no Brasil), fica difícil saber, por diferença de alguns milímetros, se isto é normal ou se o vidro foi fabricado ligeiramente fora da especificação.

Alguns indícios, entretanto, levam a crer que o vidro já foi substituído. Os adesivos que deveriam existir entre o vidro e a madeira, com o nome do jogo e instruções de uso, deram lugar, na verdade, a réplicas muito malfeitas e impressas em jato de tinta, em uma lamentável tentativa de reproduzir os originais.

Ao pesquisar, me deparei com uma grande dificuldade: simplesmente não consegui localizar referências sólidas de arte-final para a versão Cocktail do Missile Command. Entretanto, encontrei um fornecedor que fabrica uma réplica do vidro original, com aplicação na parte de trás, e também oferece a opção de um adesivo com a arte-final – este, por sua vez, com opções de impressão sobre adesivo transparente ou imitação de madeira.

Pela dificuldade de importar o vidro inteiro,


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