O monitor preto e branco da Motorola, modelo XM 501-10, foi o que acompanhou este gabinete do arcade Tank II, da Kee Games. Conforme o post anterior, nos testes o monitor indicou estar com defeito, me levando a retirá-lo para inspeção. 

Para ter acesso, é preciso soltar o painel de controle e retirar o plexi (acrílico):

A retirada do plexi revelou um detalhe curioso, feito de maneira completamente manual na época, que era o indicativo do valor necessário para jogar uma partida na máquina. Este valor era regulado pelo operador de arcades, e geralmente os adesivos ou papéis indicadores de diferentes opções de valor vinham junto com o manual:

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Após a inspeção completa do arcade Tank II, da Kee Games, a situação era a seguinte:

gabinete com lateral quebrada e necessitando de restauração; monitor estragado, separado para envio aos Estados Unidos; placa-mãe funcionando, mas com reparos malfeitos, separada para envio a um profissional de eletrônica.

Após a retirada da placa lógica e do chassis do monitor (que exigia a remoção do painel de controle e do plexi), o gabinete estava praticamente desmontado:

Mas ainda havia muitas peças pequenas e detalhes, tais como:

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A restauração do gabinete do arcade Tank II, da Kee Games, foi feita pela marcenaria JR&N, responsável por muitas outras reformas de jogos da minha coleção. A primeira delas foi a Missile Command, seguida de diversas outras, como Super Breakout, Asteroids Deluxe, Star Trek e Paddle-Ball. Para os interessados, o contato é com o Neno, pelo telefone (41) 98818-7557.

Na oficina, o pessoal teve o maior capricho de refazer todos os cantos quebrados, sendo este do lado direito do gabinete o principal:

Toda a lateral foi nivelada e preparada para receber um novo laminado de madeira, pois é impossível fazer este tipo de reforma sem a substituição do original:

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O processo de restauração do gabinete do arcade Tank II, da Kee Games, já estava em altíssimo nível após a reforma do gabinete e da coin door, por isso a remontagem do conjunto de força, que originalmente estava bastante sujo e deteriorado, teria que evoluir dentro do mesmo padrão.

Em vez de limpar as peças originais, o que não é muito efetivo, eu optei por substituir todos os componentes passíveis de troca por modelos semelhantes disponíveis no mercado. Por exemplo, o interlock switch:

Esta peça funciona em contato com as portas do gabinete (geralmente, back door e coin door) para desativar o funcionamento da máquina tão logo sejam abertas.

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O monitor em preto e branco do arcade Tank II, da Kee Games, é o Motorola XM 501-10, que eu havia desmontado e enviado aos Estados Unidos para reparos no mesmo pacote do monitor do Breakout, arcade que eu estava restaurando na mesma época.

Cerca de 2 meses depois, recebi o aparelho de volta:

Iniciei o cuidadoso procedimento de fixar o monitor ao chassis do tubo. O principal cuidado neste momento é não ligar nenhum cabo no local errado. A forma mais fácil de evitar esse erro é produzir a completa documentação fotográfica do processo de desmontagem.

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Enquanto eu aguardava a devolução do monitor XM 501-10 da Motorola do arcade Tank II, da Kee Games, enviei a placa-mãe para reparos e a recebi no mesmo período em que estava montando o gabinete:

O técnico Daniel, do interior de São Paulo, foi o responsável por revisar e instalar os devidos componentes na placa-mãe, sobretudo os capacitores axiais nas posições corretas. Ele já havia trabalhado na PCB do Breakout, no reparo na placa auxiliar no Track & Field e no conserto da placa lógica do Black Widow.

A placa-mãe do Tank II, na verdade, é formada por 2 placas conectadas por um flat cable bastante rígido. Dentro dele, há fios de cobre grossos, que não permitem muito movimento.

Nestas imagens, é possível perceber a diferença da troca dos capacitores eletrolíticos radiais por axiais (na cor laranja):

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