Atari Top Games – Minha Escolha Pessoal

Antes de ler este artigo, quero ter certeza de que você está ciente da lista dos 10 best games que publiquei no post Os 10 Melhores Jogos de Atari – Top Ten, pois foi desenvolvida com base na opinião de entendedores e colecionadores de videogames, conforme pesquisa no fórum AtariBrazil.

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A lista a seguir contempla minhas escolhas pessoais, algumas menos óbvias, cada qual com seu motivo devidamente explicado. Esteja pronto para o inusitado no segundo artigo da série Top Games, e aguarde mais dois posts na sequência.

Empate em primeiro lugar – Os dois melhores jogos ATÉ HOJE

Seria injusto indicar um destes jogos como sendo “o melhor“. São dois jogos de que gosto muito e os considero empatados no topo da lista, sendo assim, vamos dar o prêmio de primeiro lugar conforme o tipo do controle:

#01 para Joystick – Pressure Cooker

#01 - Pressure Cooker - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comAssim como River Raid (#1 nos Top Ten), Pressure Cooker é uma obra prima digna de um gênio – Garry Kitchen, também responsável por Keystone Kapers.

O jogo é inacreditavelmente complexo para os limitados recursos da época. O jogador precisa:

-> Observar os pedidos dos clientes com relação aos ingredientes que desejam em seu hambúrguer – incluindo pão, tomate, cebola, alface, queijo ou combinações entre eles
-> Montar hambúrgueres obedecendo aos pedidos, sem pegar ingredientes errados
-> Depositar os sanduíches prontos nos fornos correspondentes, conforme a cor do pedido.

Tudo isso acontece em velocidade cada vez maior, com combinações mais difíceis de ingredientes. Em fases avançadas, o jogador não tem tempo de respirar e não pode errar de jeito nenhum, pois um erro pequeno pode ocasionar uma sequência de perdas que geralmente leva à destruição das chances do jogador. Raciocínio e concentração são exigidos para comandar o personagem Short-Order Sam. Obviamente, esse desafio todo torna o jogo divertido até hoje, principalmente para adultos.

#01 para Paddles – Kaboom!

#01 - Kaboom! - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comOs controles paddles, desconhecidos de muitos apreciadores de Atari, são personagens ativos de alguns dos melhores momentos da história dos videogames. Uma adaptação do bom e velho Pong para o conforto do Atari 2600, os paddles oferecem uma forma de jogar simplesmente “girando uma rodinha”  – nada mais. Porém, seus jogos jamais poderiam ser usufruídos com joysticks ou teclados – e até hoje, não há nada melhor para esse estilo.

Kaboom!, a grosso modo, parece um primo pobre do excelente clássico Breakout, mas a história não é bem assim. Por trás de sua simplicidade, está um jogo de intensa adrenalina, desafiador e intimidador.

Explicando o termo “intimidador“: quando criança, eu não conseguia avançar mais que duas ou três fases nesse difícil jogo. Simplesmente não tinha coordenação para isso. Eu adorava o jogo pelo som,  pelo tema, mas não conseguia usufruir dele. Somente depois de adulto pude brincar com Kaboom! da forma que eu gostaria. Não consigo fazer mais que 3 mil e poucos pontos (o que é consideravelmente pouco) mas, mesmo assim, eu me divirto um bocado. Esse jogo foi o 9º mais vendido para o Atari.

De #02 a #10 – Melhores jogos dentro do contexto histórico

#02 – Missile Command

#02 - Missile Command - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comAmantes do console devem estar pensando “O quê??? Como esse jogo simplório está no segundo lugar dos seus preferidos?“. Subestimado por muitos, Missile Command foi o 3º jogo mais vendido da Atari, porém, o mais interessante desse jogo talvez seja a sua história. Criado na época da Guerra Fria, seu tema é perfeitamente comparável ao de filmes como The Day After (O Dia Seguinte), tratando do holocausto nuclear.

Seu papel é defender as cidades de ataques de mísseis balísticos e também teleguiados. Caso você falhe em sua missão, boom e um cogumelo nuclear transforma a cidade em cinzas. Transporte o cenário para uma época em que a população realmente acreditava que a Terceira Guerra Mundial poderia acontecer (e, de fato, parecia que o mundo estava à beira da destruição) e você tem a temática perfeita para um videogame realista.

Deixando o contexto de lado, Missile Command é interessante e desafiador. Exige uma estratégia afiada, porém com dificuldade bastante progressiva, possibilitando o aprimoramento de suas habilidades de uma forma linear, ao contrário de Kaboom!, que se torna insano em poucos segundos. A diversão quando criança era atingir uma fase nova e descobrir qual seria a cor do cenário. Ah, Atari, nessa época as coisas eram mais simples! Nos divertíamos mais com menos.

#03 – Pitfall II

#03 - Pitfall II - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comDavid Crane foi o gênio absoluto, responsável por programar algumas dezenas de jogos, entre eles o Pitfall! original, Decathlon (que falaremos em um próximo post) e sua obra-prima incontestável: Pitfall II.

Dotado de gráficos elaborados e refinados para o Atari e trilha sonora com três canais e bateria, até hoje é um cartucho de difícil acesso, em parte por sua sofisticação. Por dentro, não era um cartucho comum. Os gráficos e a música (que mudava durante o jogo) eram possíveis somente devido a um DPC (Display Processor Chip) que aumentava consideravelmente a capacidade de hardware do Atari 2600.

O jogo só não sobe ao número 1 da lista porque, uma vez terminado o game, não há mais a ser feito. E tenha certeza de que, quando criança, eu não descansei por um segundo até terminar a aventura de Pitfall Harry, que em sua nova versão era capaz de nadar e até mesmo voar (com o auxílio de um balão). É preciso entender, novamente, que na década de 80, esse tipo de interação com um videogame era impensável – somente nos fliperamas.

#04 – Fast Food

#04 - Fast Food - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.com O motivo exato é difícil de explicar, mas a comida tornava os jogos atraentes. Deve ser porque todos sentimos prazer ao comer. Nesse caso, Fast Food era uma oportunidade interessantíssima para exercer a gula virtual.

Comer, comer, comer o máximo de alimentos possíveis. E, o mais engraçado, além do som trash e peculiar, eram as cut scenes que apareciam em duas situações, e que só foram devidamente apreciadas na época devido à tradução proporcionada pelo meu pai – vejam só, Atari ensinando inglês às crianças:

You’re getting fatter” – Sinalizando que você estava ficando gordo, ocorria entre as fases, como uma forma de congratulação que seria politicamente incorreta demais para os dias de hoje.

Burp” e “Closed” apareciam após a ingestão de 6 pepinos roxos, o que indicava, sem sombra de dúvidas, que sua aventura havia sido indigesta. Uma bela maneira de dizer “Game Over“.

#05 – Command Raid

#05 - Command Raid - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comCommand Raid é um jogo divertido e oferece a oportunidade de por em prática uma agressão condenada em todas as guerras modernas: atirar em paraquedistas com bateria antiaérea!

Com velocidade progressiva e aviões que jogavam bombas entre as fases, o jogo era interessante por três motivos. O primeiro deles é que oferecia talvez umas das cenas mais bonitas já vistas de Atari Skies (veja também Keystone Kapers no post Top Ten).

O segundo motivo era a mudança de cor dos paraquedistas, que acontecia em cada fase. Obviamente, para a molecada, a curiosidade de saber qual seria a próxima cor e dizer até onde conseguiriam chegar era um objetivo maior que a diversão proporcionada pelo jogo.

Finalmente, um terceiro motivo para gostar de Command Raid era que mesmo perder era divertido. Em um roteiro caprichado, os inimigos que pousavam em segurança cavavam gradualmente um túnel dos prédios até a artilharia. E isso contribuía de forma singular para a atmosfera do jogo.

#06 – Haunted House

#06 - Haunted House - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.com Quando criança, eu nunca soube como vencer esse jogo. De fato, eu não entendia seu objetivo e também não era capaz de ler o manual em inglês que acompanhava meu cartucho americano original da Atari, que combinava com meu console frente de madeira.

Mas eu achava muito divertido e levava sustos enormes ao jogar esse game no escuro com o volume alto. Eu sempre gostei de filmes de terror e, para uma criança, esse jogo era realmente assustador. Definitivamente, não era feito para jogar sozinho em casa.

Aos olhos de hoje, Haunted House pode parecer bobo e simplório. Mas, novamente no contexto da época, a aventura de enfrentar fantasmas, morcegos e aranhas em uma casa com diversos andares e níveis de dificuldade era de uma grande complexidade. Talvez possamos qualificar esse jogo como um Adventure versão terror, se eu não estiver sendo presunçoso.

#07 – Pac-Man

#07 - Pac-Man - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.com POLÊMICA.

Pac-Man, em sua “quadrada” versão para o Atari 2600, com seus fantasmas transparentes (limitação do conhecimento de programação da época), parecia uma versão completamente diferente do arrasa-quarteirão dos fliperamas. De fato, poderia ser (e era) decepcionante para muitas crianças que imaginavam que iriam jogar o clássico jogo adaptado por Tod Frye no conforto de suas casas.

Agora o outro lado da história: para uma criança fissurada por videogames como eu era, Pac-Man significava diversão do mesmo jeito. Era mais fácil que sua versão arcade e continha os tradicionais níveis de dificuldade e variações disponíveis na maior parte dos jogos de Atari, o que nos obrigava a, pelo menos, consultar o manual.

É interessante notar que, ao lançar Pac-Man, a Atari demonstrou ao mundo um miopismo comercial raramente visto: o número de cartuchos fabricados era maior que o número de consoles existentes no mercado. A Atari simplesmente acreditava que as pessoas poderiam ter dois cartuchos do mesmo jogo, sendo o segundo para sua casa de praia ou campo. Eu acredito que a lógica determine o contrário: a pessoa poderia ter dois videogames e transportar os cartuchos.

E, assim, foram fabricados na época nada menos que 12 milhões de cópias do jogo, com “apenas” 7 milhões de cópias vendidas. Mesmo com 5 milhões de cópias sobrando para servir de apoios de copo em algum lugar do planeta, as vendas foram suficientes para catapultar Pac-Man a jogo mais vendido da história da Atari. Ninguém em sã consciência deixaria de ter um, por pior que fosse a adaptação. Com o passar do tempo, versões muito superiores foram produzidas para Ms. Pac-Man e Jr. Pac-Man, comprovando um conceito que até hoje existe nos videogames modernos, como PlayStation e Xbox: os melhores jogos levam alguns anos para surgir. É o tempo necessário para os programadores tirarem tudo que o hardware permite.

#08 – Space Invaders

#08 - Space Invaders - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.com10º jogo mais vendido para o Atari, a história foi muito melhor antes disso, quando Space Invaders foi lançado para os arcades e virou febre mundial. No Japão, chegou a faltar moedas no mercado, pois toda uma população as depositava nas máquinas de fliperama. Conseguem imaginar isso? Um único game interferindo na economia de um país de primeiro mundo.

Eu gostava desse jogo nos fliperamas, mas achava difícil de jogar. Um passo natural foi jogá-lo no Atari, embora sentisse falta daquele barulhinho característico, do tiro lento, enfim, da dificuldade arrastada do game original. Pelo menos era uma adaptação melhor que a do Pac-Man.

Uma das grandes características desse jogo era possibilitar inúmeras interações entre dois jogadores, o que promovia uma série de partidas muito divertidas que eu jogava com meu pai. Para ser ter uma ideia da loucura dos desenvolvedores, nada menos que 112 variações eram possíveis (clique). Inimigos invisíveis, escudos se movendo, bombas rápidas, em zigzag, um jogador movendo para esquerda e outro para a direita (que tal essa???),  um jogador atirando de cada vez e assim por diante.

Sacadas geniais deram nova vida a um antigo clássico. Descobrir sua melhor pontuação nas inúmeras variações, que poderiam ser multiplicadas pelas combinações dos jogadores 1 ou 2 com switches de dificuldade (“novice” ou “expert”), fazia as combinações possíveis parecerem infinitas.

#09 -Riddle of the Sphinx

#09 - Riddle of the Sphinx - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comSurge o inusitado! E se você leu até aqui, creio que agora vai rir da minha cara.

Eu nunca soube jogar esse jogo. Entretanto, eu adorava o clima de mistério e as inúmeras possibilidades de interação que pareciam existir durante a caminhada pelo deserto. Portanto, eu passava horas tentando fazer alguma coisa e, invariavelmente, não fazia nada. Mas essa era a magia da mente imaginativa de uma criança.

Ao pesquisar sobre esse jogo, fiquei ainda mais perplexo. Vejam a descrição oferecida pelo site AtariAge: “Riddle of the Sphinx is an adventure game created by Imagic, and truly one of their most complex games for the Atari 2600. You are the son of a Pharaoh, who must traverse the desert of Egypt in search of great treasures which must be offered at various temples in order to appease the ancient gods and lift a curse off of Egypt. The trek is not easy, however, as the prince must deal with thieves, fatigue, and thirst. In addition, the player must keep an eye on their status by using the right difficulty switch and the TV-type switch to change the status views. The right joystick is used to select items, while the left moves the prince and throws rocks at enemies. Attacking thieves with rocks results in bonus points, while actions like attacking a trader or a god will result in points being lost. The prince can also be attacked by scorpions and thieves, in addition to sustaining damage for angering a god. Time heals wounds, and oases will cure the prince’s thirst. Riddle of the Sphinx is a fairly complex game, meaning that one should read the manual before playing. Once you figure out what you need to do, it’s a very unique and fun game. (Contributed by Larcen Tyler)”

Espera aí… então, para jogar é preciso usar os dois joysticks, mais a chave de dificuldades direita e a chave de tipo de TV (colorida ou preta e branca), além de ler o manual em inglês? Só isso? Tarefa fácil para uma criança… não sei como eu não pude dominar esse jogo com 7 anos de idade.

#10 – Vanguard

#10 - Vanguard - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.comVanguard… o que falar desse inusitado shooter?

Bem, vamos começar pelo cenário. As fantásticas cores degradê do Atari dominavam as estalactites e estalagmites dessa gigantesca caverna. Não repare na obsessão por cores – lembre-se que antes do Atari conhecíamos apenas o Telejogo, que iniciou em preto e branco. A TV colorida não era padrão e os arcades ainda eram fabricados (muitos deles) em preto e branco – incluindo a maravilhosa versão vector de Asteroids.

O segundo elemento intrigante de Vanguard era o mapa da caverna, que aparecia para indicar a localização de sua nave. Isso dava um incentivo todo especial para o jogador avançar no jogo e chegar ao fim do túnel.

A nave era capaz de atirar para os quatro lados. Se até hoje isso não é nada normal, na época era exótico e desafiador, já que os inimigos vinham de todos os lados. Além disso, havia uma liberdade total de movimentação na tela. De fato, a nave podia até mesmo entrar atrás das formações rochosas, mas somente após abastecer, o que também a tornava temporariamente invulnerável.

Difícil é dizer o que a nave não podia fazer nesse criativo jogo. Um must para qualquer jogador.

Menções honrosas

Além da lista dos Top 10 (ou 11), seria injusto não mencionar dois jogos que, a meu ver, despertavam a atenção dos jogadores não necessariamente por serem bons, mas talvez por serem “diferentes“, cada qual à sua maneira. Veja abaixo:

Bobby is Going Home

Bobby is Going Home - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.com Eu queria que esse jogo fosse uma espécie de Pitfall!. Não era.

Mas as telas eram tão coloridas e atraentes… Pontes movediças, barcos, pássaros, flores dançantes, nuvens… muitos dos elementos jamais iriam interagir com Bobby, entretanto, cativavam a atenção dos jogadores, que ficavam imaginando o que iria acontecer na próxima sequência.

O jogo não era fácil. Lento, limitado, testador da paciência do mais pacato dos jogadores, Bobby faria a pessoa mais calma gritar de raiva ao perder a vida para um inimigo idiota, logo após mais um de seus longos e desajeitados saltos.

O estilo de jogo lançado por Bobby se seguiu em uma série de jogos sacais porém diferentes e instigantes, produzidos por… quem mesmo? Bit Corp. Entre os jogos no mesmo estilo encontram-se Squirrel, Mr. Postman e Open, Sesame! (este último com sintetização de voz, raríssimo), entre outros. É, Bobby, você irritou, mas marcou.

Sneak’n Peek

Sneak'n Peek - Top Games Escolha Pessoal - AntonioBorba.com Um jogo de esconde-esconde na tela do Atari. Isso era Sneak’n Peek.

Esse jogo merece ser citado por ser um dos mais diferentes e improváveis já concebidos. Creio que merece, inclusive, o troféu “melhor tentativa de brincar como na vida real sem se sujar“.

Na prática, a descoberta e a “dica” cuidadosamente guardadas até que você tivesse aferido uma grande vantagem em cima do seu colega, eram os grandes incentivadores desse jogo para duas pessoas.

Descobrir lugares para se esconder no curto tempo em que o outro jogador estava de costas (fora da tela, seu amigo era obrigado a ficar de costas também, obviamente) não era suficiente. Jogadores espertos testavam sozinhos as possibilidades, longe da vista dos amigos. Lembro até hoje de descobertas de spots como “embaixo do sofá” ou, surpreendentemente, “atrás da casa“.

Intrigante também foi descobrir que o programador desse jogo – Paul Wilson –  é responsável por apenas mais dois títulos, completamente diferentes entre si: Decathlon e Kaboom!, quem diria.

Creio que hoje em dia produzir um jogo é simplesmente muito caro para que novas ideias sejam experimentadas. Devido a isso, devemos os nossos parabéns e nossa devoção aos gênios criativos de uma época em que tentar era possível.

Conclusão

Para finalizar esta viagem ao tempo, vou apresentar uma imagem que é capaz de sintetizar muito do que já falei e repeti a respeito da aurora dos videogames. Ao jogar Atari, estávamos jogando com a imaginação muito mais que com os rudimentares pixels apresentados na tela.

O game representava, para nós, uma situação, uma fantasia, um conceito. Atualmente, o oposto é verdadeiro: os jovens conectam seus PlayStations e Xboxes sem nenhuma expectativa, e o jogo deverá surpreendê-los. Milhões são gastos para isso. Não podemos apontar um culpado nem dizer que isso é errado, mas é, sobretudo, muito diferente.
Atari: Conceito x Realidade - AntonioBorba.com

O Atari representou, a toda uma geração, muito mais que um conceito. Representou arte, liberdade e diversão. Marcou época, conquistou seu lugar na história. Lançou pedras fundamentais para a indústria dos jogos. Ainda faz parte de nossas vidas, e certamente fará no futuro.

21 Respostas para Atari Top Games – Minha Escolha Pessoal

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  2. Carlos Oliveira disse:

    Bom dia

    Antonio Borba

    Você sitou o jogo Riddle of the Sphinx gostaria de saber se possui esse cartucho para venda ou conhece alguem?

    Obrigado

  3. Pingback: Atari Importado Frente de Madeira com 125 Jogos | Antonio Borba

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  5. Adriana Faria disse:

    Parabéns pelo bom gosto, sou colecionadora uma realização de criança, simplesmente amo o Atari e fico imaginando tanta tecnologia para a época, só ainda não consegui o H.E.R.O o restante tenho, se souber quem tenha por favor me avise! Grande abraço!

  6. Gostei bastante deste post.. eh um pouco raro alguém fazer uma lista de melhores games do Atari, diferentemente de outros consoles.
    Listas são uma coisa muito pessoal, então eu valorizo mais a lista pessoal do que listas generalizadas. Cada um sabe qual jogo foi importante pra si mesmo, e qual marcou na sua vida!

    Segue meu Top 10!

    1- Megamania
    2- River Raid 1
    3- Enduro
    4- H.E.R.O.
    5- Pac Man
    6- Moon Patrol
    7- Tennis
    8- Grand Prix
    8- Boxing
    9- Freeway
    10- X-Man

    Abraxx a todos!

    _X_

    • Olá DJ… hehe, valeu. Veja só, muito curiosa sua lista… concordo com muitos e inclusive com Tennis, que lembro ser muito divertido. Agora, BOWLING, por exemplo, demonstra claramente ser uma preferência muito pessoal, já que não lembro de ter visto este jogo em lsita alguma. E quando a X-Man… hehe, por mais que seja “curioso” e possa trazer boas lembranças (lembro da “emoção” de percorrer o labirinto com a sensação de estar fazendo algo proibido), dificilmente pode ser considerado um bom jogo com “replay value”. Mas, entre os pornôs geralmente péssimos, sem dúvida pode ser considerado o mais criativo.

      • Opa Antonio, obrigado por me responder parceiro.. eu gosto demais desse tipo de assunto, afinal sou game-maníaco.. e jogo videogame praticamente todo dia até hoje. Tenho um PlayStation 2, e é com ele que eu relembro o Atari, pois tenho um CD que tem vários jogos, enfim sou da antiga (joguei até o Odyssey anterior ao Atary) mas tambem sou da nova (vou comprar o PS4 em breve).
        Mas apesar de adorar os novos games, jamais vou abandonar as raízes, e o Atari sempre estará no meu coração juntamente com seu jogos que na época fizeram a cabeça de muita gente inclusive a minha.
        Grande abraxx e mais uma vez parabens pela publicação!

        _X_

  7. DJ Dedeco disse:

    Sneak’n Peek curto demais esse jogo até hoje! Sempre me dei bem nele, pois descobri como se esconder embaixo da grama, no caminho que leva para casa! Poucos sabiam e ficavam loucos me procurando! kkkk
    Ótima seleção!

  8. Vc falou tudo quando diz que jogavamos com a imaginação,alem da qualidade do gráfico e dos sons, quando eu ganhava um cartucho e olhava a capa dele, aquelas ilusrações, e ficava imaginando com seria jogar…era pura imaginação para criançada, diferente de hj. muito bom gostei de tudo que vc postou, abraços de um saudosista que viveu sua infancia nos 80′, abraços!

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  10. Kaboom nunca rodou no meu console… maior frustração. Na verdade o jogo até rodava só não conseguia mover nada.

  11. Eduardo Neves disse:

    Muito bom, Tom. Texto agradável e com boas escolhas. Claro que listas nunca serão unanimidades, mas este ficou um ótimo artigo! Abraço.

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