Asteroids #11: Final – Restauração Completa e Fotos

Asteroids #11: Final – Restauração Completa e Fotos

Restaurar o arcade Asteroids, um vector original da Atari de 1979, foi uma jornada de grande aprendizado, especialmente em relação ao funcionamento de monitores vetoriais. Apesar de já conhecer a tecnologia, eu não fazia muita ideia de como funcionava o hardware, até que me debrucei no estudo, aprendizado e conserto.

Esta foi uma restauração relativamente curta, mas de grande valia e que me permitiu entender na prática cada um dos componentes deste arcade que está entre os precursores da Atari.


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Atari Missile Command Cocktail Arcade Restoration (Índice)

Atari Missile Command Cocktail Arcade Restoration (Índice)

Contexto Histórico: A Guerra Fria e o Temor Nuclear

Missile Command é um superclássico da Era de Ouro dos Videogames e possui uma relevância cultural sem precedentes. Este jogo capturou o espírito de uma época de muito medo para o mundo e, especialmente, para o povo americano: o temor de um conflito nuclear oriundo da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética.

Conforme mencionei em meu post “Quais os 15 arcades que você escolheria para montar um game room?”, o autor de Missile Command, David Theurer, relatou que, no período em que criou o jogo, acordava de pesadelos em que imaginava cidades sendo bombardeadas. O perigo de uma guerra atômica era real e foi refletido no jogo, que simula um escudo de defesa antimísseis e tem como mecânica posicionar uma mira sobre os diversos artefatos de guerra que ameaçam as cidades (entre mísseis, aviões e satélites).

Missile Command carrega uma tensão que se acumula através do rápido aumento da dificuldade entre as fases. Com a escalação de agressividade do inimigo, o jogador percebe rapidamente que está fadado a sucumbir às ondas de mísseis que assolam suas cidades,


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Missile Command #5: Restauração Completa do Gabinete

Missile Command #5: Restauração Completa do Gabinete

O gabinete do meu exemplar de Missile Command, na versão Cocktail, apesar da excelente condição dos componentes eletrônicos, necessitava de uma restauração estética completa.

Como vemos abaixo, sem os componentes internos o gabinete apresentava-se em uma situação um tanto precária – um recorte havia sido feito para acomodar um monitor com chassis diferente do original, deixando pedaços de madeira dentro da máquina, e todo o exterior estava malcuidado, com partes quebradas.


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Missile Command #6: Zincagem e Restauração do Conjunto de Força

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Explicando Power Brick e Big Blue

O conjunto de força de arcades antigos, especialmente da Atari, é formado por uma série de componentes, a começar pelo power brick, conjunto que vem com o transformador principal e é facilmente localizado na parte de baixo dos gabinetes.

O motivo de ser chamado assim é justamente seu tamanho e peso. Trata-se de uma fonte de força analógica que contém em uma chapa, além do transformador, o conjunto retificador que converte a corrente alternada (AC) em contínua (DC). 

Ele possui todas as conexões para entrada de energia e switch on/off, além do enorme capacitor, bastante famoso, que é comumente chamado de “Big Blue” – nome que tem origem no fato de que muitos desses capacitores eram, ou ainda são, fabricados na cor azul. Porém ele pode ter várias cores, e preto é uma das mais comuns. 


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Missile Command #10: Repinagem dos Conectores 

Missile Command #10: Repinagem dos Conectores 

No processo final de restauração, chegou a hora de encarar de frente a “repinagem” dos conectores de borda da placa-mãe, os Edge Connectors. O problema – conectores frouxos – foi detectado logo de início quando recebi a máquina, e explico melhor neste vídeo.

O motivo do afrouxamento é o desgaste natural que ocorre ao longo de décadas de uso. O metal acaba perdendo a pressão. Porém, o arcade não deve operar com os Edge Connectors frouxos, pois isso pode ocasionar o sobreaquecimento e, eventualmente, a falha de componentes. As alternativas para esse tipo de reparo costumam passar por soluções como o “enchimento” das trilhas da placa-mãe, acrescentando maior quantidade de material para tornar a fixação mais justa. Este processo é considerado por muitos, com razão, como uma “gambiarra”.


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