Joust Cocktail #7: Final – Restauração Eletrônica Completa

Joust Cocktail #7: Final – Restauração Eletrônica Completa

O meu Joust Cocktail se encontra com toda a parte eletrônica revisada e restaurada, com exceção do monitor.

Ao contrário do que ocorre com os monitores vetoriais, nem sempre é recomendável mexer em um monitor raster que apresenta boa qualidade de imagem e nenhum problema aparente. Este tipo de monitor possui uma tecnologia muito mais durável e confiável, além de pouco suscetível a problemas em série, como os vectors.


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Black Widow – Atari Arcade Restoration (Índice)

Black Widow – Atari Arcade Restoration (Índice)

Após contar a história do meu primeiro arcade vetorial monocromático, o Asteroids, agora chegou a vez de mostrar o processo de restauração do meu primeiro arcade vetorial colorido, o Black Widow.

De uma complexidade técnica consideravelmente maior, os color vectors representaram uma grande evolução da tecnologia iniciada com os arcades em preto e branco. O período dos vetoriais coloridos foi ligeiramente curto, da metade de 1981 até o fim de 1983, o auge da Era de Ouro dos Videogames. Durante aqueles dois anos e meio, foram uma verdadeira febre e preencheram uma lacuna da tecnologia, quando os arcades tradicionais com monitores raster (de pixels, como conhecemos hoje) ainda não tinham velocidade suficiente para oferecer jogos com melhor qualidade.


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Black Widow #4: Monitor Extraviado e a Dificuldade de Conseguir Outro

Black Widow #4: Monitor Extraviado e a Dificuldade de Conseguir Outro

Após tentar, sem sucesso, reparar o monitor do meu arcade Black Widow, eu cheguei à conclusão de que seria melhor enviá-lo para um especialista nos Estados Unidos. Neste momento, comecei a procurar opções e percebi que o reparo de color vectors não é muito comum – muitas pessoas não o fazem devido à dificuldade técnica, porém, existem especialistas neste tipo de conserto.

Inicialmente, localizei uma oficina genérica, que consertava todos os tipos de monitores, mas que tinha conhecimento suficiente para reparar o WG6100. Dessa forma, enviei a esta empresa o conjunto deflection board + HV cage:

Em cerca de 3 semanas, recebi o feedback de que o monitor estava consertado e estava sendo enviado de volta ao Brasil. Porém, transcorridos alguns meses, eu ainda não o tinha recebido. Iniciei uma longa sequência de conversas com o fornecedor, e não conseguimos localizar o pacote, de modo que concluímos que ele foi extraviado. O que se seguiu foi mais uma longa troca de e-mails, através dos quais consegui convencê-lo a entrar com uma queixa formal nos correios americanos,


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Black Widow #5: AVG Chip – O Componente que Vai Falhar

Black Widow #5: AVG Chip – O Componente que Vai Falhar

Aparentemente, toda história de arcades tem seus contornos míticos, e aqui vai mais um deles, que se aplica plenamente à geração de color vectors. Em 1982, a Atari desenvolveu para estas máquinas um circuito integrado proprietário, comumente chamado de AVG Chip – Analog Vector Generator – um componente com 40 pinos que se conecta na parte da PCB conhecida como VSM (Vector State Machine).

O AVG foi utilizado em 6 color vector arcades:

Gravitar Black Widow Space Duel Star Wars Quantum Major Havoc

Para entender a funcionalidade do AVG, é preciso voltar aos vetores monocromáticos, como o Asteroids, e, até mesmo antes disso, entender a funcionalidade dos chips TTL (Transistor-Transistor Logic).


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Black Widow #6: WG6100 – O Desafio de Montar um Novo Monitor

Black Widow #6: WG6100 – O Desafio de Montar um Novo Monitor

restauração do Black Widow estava na seguinte etapa: substituição do chip AVG concluída com sucesso e um novo monitor recebido – o conjunto comprado de um colecionador e consertado pelo especialista Slackmoe, formado por uma placa defletora e uma gaiola de alta voltagem. Este kit deveria ser montado com a minha neck board, que não foi enviada para conserto.

O procedimento de montagem de um monitor WG6100 é um pouco complexo, por existirem muitos conectores a serem ligados e por ser necessário tomar o máximo de cuidado para não trocar nenhum deles de lugar. Os conectores geralmente possuem combinações de pinagem que evitam a ligação acidental.

Por exemplo, os plugs principais do padrão Molex possuem formatos que impedem a conexão errada, e os plugs menores que são iguais uns aos outros geralmente utilizam a técnica de keying, que consiste em inserir uma key plástica em um dos espaços fêmea, com correspondência de pinagem macho. Desta forma, torna-se impossível conectar o plug no espaço errado:

Ainda assim, no caso do WG6100, existem alguns conectores terra e outros de


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Black Widow #7: Testando um Arcade Vetorial com Osciloscópio

Black Widow #7: Testando um Arcade Vetorial com Osciloscópio

Após tentar sem sucesso diagnosticar problemas no monitor WG6100 do meu arcade Black Widow, eu cheguei à conclusão de que, para lidar com vector arcades, eu precisaria evoluir o meu conhecimento e aprender mais sobre a geração de imagens vetoriais.

Havia chegado a hora de aprender a mexer com o osciloscópio, ou, para simplificar, o scope. A característica deste tipo de equipamento é permitir receber uma grande gama de sinais de vídeo sem danificar o display, pois é uma ferramenta fabricada justamente para diagnosticar problemas de sinal, ao contrário dos monitores vetoriais dos arcades, que são projetados para operar dentro de limites técnicos.

Os osciloscópios antigos eram fabricados com monitores vetoriais incorporados e, por este motivo, podiam representar com perfeição o sinal XY. Aliás, muitos jogos pré-arcades foram desenvolvidos para funcionar em osciloscópios analógicos. Aqui está um exemplo do clássico Lunar Lander perfeitamente representado em um scope configurado para modo XY:


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