Joust Cocktail #5: Rebuild das Placas Principais – Parte 1

Joust Cocktail #5: Rebuild das Placas Principais – Parte 1

No post anterior, eu relato toda a trajetória de reparos pela qual passou a placa de som do meu arcade Joust Cocktail, da Williams, levando a crer que o processo de restauração havia sido focado mais na parte estética do que na eletrônica. Sobretudo, ao se considerar que os capacitores presentes na Sound Board ainda eram originais de época, com cerca de 40 anos de uso.

De qualquer forma, as placas principais do Joust não haviam apresentado nenhum problema e, aparentemente, seus capacitores haviam sido substituídos.

Tudo bem agora, certo? A resposta é não: quando você tem um arcade dos anos 80, cada vez que o liga é uma aventura e há uma chance de algo dar errado (rs).

Eis que, subitamente, pouco tempo depois do reparo na placa de som, o arcade apresentou este defeito, indicando falha nas cores:

Executando o teste com a barra de cores, ficou claro que algo estava fora da especificação:


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Joust Cocktail #6: Rebuild das Placas Principais – Parte 2

Joust Cocktail #6: Rebuild das Placas Principais – Parte 2

Em continuação ao post anterior, no qual expliquei o vídeo de Brad Raedel diagnosticando defeitos e melhorias no boardset do meu arcade Joust Cocktail, agora vou explicar o passo a passo de todo o meticuloso trabalho deste brilhante especialista.

Esta é a minha placa principal, a CPU Board, do jeito em que se encontrava quando a enviei para Brad.


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Joust Cocktail #7: Final – Restauração Eletrônica Completa

Joust Cocktail #7: Final – Restauração Eletrônica Completa

O meu Joust Cocktail se encontra com toda a parte eletrônica revisada e restaurada, com exceção do monitor.

Ao contrário do que ocorre com os monitores vetoriais, nem sempre é recomendável mexer em um monitor raster que apresenta boa qualidade de imagem e nenhum problema aparente. Este tipo de monitor possui uma tecnologia muito mais durável e confiável, além de pouco suscetível a problemas em série, como os vectors.


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Black Widow – Atari Arcade Restoration (Índice)

Black Widow – Atari Arcade Restoration (Índice)

Após contar a história do meu primeiro arcade vetorial monocromático, o Asteroids, agora chegou a vez de mostrar o processo de restauração do meu primeiro arcade vetorial colorido, o Black Widow.

De uma complexidade técnica consideravelmente maior, os color vectors representaram uma grande evolução da tecnologia iniciada com os arcades em preto e branco. O período dos vetoriais coloridos foi ligeiramente curto, da metade de 1981 até o fim de 1983, o auge da Era de Ouro dos Videogames. Durante aqueles dois anos e meio, foram uma verdadeira febre e preencheram uma lacuna da tecnologia, quando os arcades tradicionais com monitores raster (de pixels, como conhecemos hoje) ainda não tinham velocidade suficiente para oferecer jogos com melhor qualidade.


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Black Widow #4: Monitor Extraviado e a Dificuldade de Conseguir Outro

Black Widow #4: Monitor Extraviado e a Dificuldade de Conseguir Outro

Após tentar, sem sucesso, reparar o monitor do meu arcade Black Widow, eu cheguei à conclusão de que seria melhor enviá-lo para um especialista nos Estados Unidos. Neste momento, comecei a procurar opções e percebi que o reparo de color vectors não é muito comum – muitas pessoas não o fazem devido à dificuldade técnica, porém, existem especialistas neste tipo de conserto.

Inicialmente, localizei uma oficina genérica, que consertava todos os tipos de monitores, mas que tinha conhecimento suficiente para reparar o WG6100. Dessa forma, enviei a esta empresa o conjunto deflection board + HV cage:

Em cerca de 3 semanas, recebi o feedback de que o monitor estava consertado e estava sendo enviado de volta ao Brasil. Porém, transcorridos alguns meses, eu ainda não o tinha recebido. Iniciei uma longa sequência de conversas com o fornecedor, e não conseguimos localizar o pacote, de modo que concluímos que ele foi extraviado. O que se seguiu foi mais uma longa troca de e-mails, através dos quais consegui convencê-lo a entrar com uma queixa formal nos correios americanos,


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Black Widow #5: AVG Chip – O Componente que Vai Falhar

Black Widow #5: AVG Chip – O Componente que Vai Falhar

Aparentemente, toda história de arcades tem seus contornos míticos, e aqui vai mais um deles, que se aplica plenamente à geração de color vectors. Em 1982, a Atari desenvolveu para estas máquinas um circuito integrado proprietário, comumente chamado de AVG Chip – Analog Vector Generator – um componente com 40 pinos que se conecta na parte da PCB conhecida como VSM (Vector State Machine).

O AVG foi utilizado em 6 color vector arcades:

Gravitar Black Widow Space Duel Star Wars Quantum Major Havoc

Para entender a funcionalidade do AVG, é preciso voltar aos vetores monocromáticos, como o Asteroids, e, até mesmo antes disso, entender a funcionalidade dos chips TTL (Transistor-Transistor Logic).


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