Asteroids #1: Modelo Upright com Defeitos Intermitentes
O arcade Asteroids tem um significado muito especial para mim, pois foi o número 1 em minha coleção, neste modelo que é Upright, ou seja, a máquina full-size com o design clássico dos fliperamas. Em 2012, eu ainda não imaginava que seria um colecionador de arcades, apenas adquiri o modelo Asteroids por ser um dos meus jogos preferidos e um verdadeiro clássico da cultura dos fliperamas.
O gabinete desse arcade estava em ótimo estado, com pequenos arranhões e defeitos esperados para um equipamento daquela época. De forma geral, o jogo estava em condição bastante satisfatória, superior à média para esse modelo, que foi um dos mais jogados durante o início da Era de Ouro dos Videogames.
A única parte ruim do gabinete era a porta traseira, que pôde ser facilmente substituída:
Iniciar a coleção com um modelo vector, sem qualquer conhecimento de eletrônica, pode ser um pouco intimidador. Embora o arcade tenha sido comprado em condição de uso, não demorou muito para eu perceber que possuía diversos defeitos intermitentes. O primeiro deles era um ruído de fundo bastante alto, chamado de “humming”:
Esse defeito, bastante comum, geralmente é resolvido com a troca de alguns capacitores ou com o rebuild da placa de som. Sem qualquer conhecimento de como fazer isso na época, eu importei alguns componentes e, com a ajuda de terceiros, realizei suas substituições. Consegui uma melhora importante, mas o problema não foi resolvido por completo.
Os primeiros vetores monocromáticos, de forma geral, possuem um zumbido discreto de fundo, porém, neste caso, estava claramente exagerado.
Outro problema é que meu Asteroids apresentava algumas instabilidades de vídeo, com falhas que aconteciam sobretudo ao deixar o arcade ligado por mais de 10 ou 15 minutos.
Identificar corretamente a fonte do problema exigiria um pouco mais de conhecimento. Dessa maneira, embora o arcade tenha permanecido como parte do meu game room, eu o jogava em doses homeopáticas. Quando ele começava a falhar, eu tinha que desligá-lo.
E, assim, cerca de 10 anos se passaram.
Este post é parte de uma série. O capítulo anterior é: Post Introdutório: O Poder dos Vetores.
O próximo post é o 02 – Monitor Rebuild.
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