Alguns meses depois, aqui estava meu arcade Joust Cocktail da Williams, recebido em perfeito estado:
Foi somente após concluir a inspeção inicial e posicioná-lo na minha sala que pude perceber a verdadeira beleza deste gabinete único:
Alguns meses depois, aqui estava meu arcade Joust Cocktail da Williams, recebido em perfeito estado:
Foi somente após concluir a inspeção inicial e posicioná-lo na minha sala que pude perceber a verdadeira beleza deste gabinete único:
Durante as primeiras partidas que joguei no meu arcade Joust Cocktail, percebi um alto barulho de ventoinha e até questionei o antigo proprietário a respeito.
Segundo ele, optou por realmente instalar uma ventoinha forte, porque o calor deteriora as placas-mãe, que chegam a “fritar” dentro dos gabinetes. A afirmação me pareceu um exagero, sobretudo considerando um ambiente doméstico com temperatura controlada e o uso por curtos períodos. O barulho estava realmente atrapalhando a experiência nessa máquina e nas outras ao redor.
Trocando uma Ventoinha por DuasNo vídeo anterior, é possível perceber que a ventoinha existente ocupava apenas um dos espaços de refrigeração disponíveis nas laterais do gabinete:
Como solução para reduzir o barulho, comprei excelentes ventoinhas da marca Noctua, linha Chromax, que são conhecidas por serem silenciosas.
Instalei uma de cada lado com conectores de saque rápido:
O resultado ficou excelente. Embora essas ventoinhas gerem um fluxo de ar menor do que a anteriormente instalada, a soma das duas, cada qual localizada em um lado do gabinete, parecia compensar a perda.
Além disso, o conforto
No post anterior, eu relato toda a trajetória de reparos pela qual passou a placa de som do meu arcade Joust Cocktail, da Williams, levando a crer que o processo de restauração havia sido focado mais na parte estética do que na eletrônica. Sobretudo, ao se considerar que os capacitores presentes na Sound Board ainda eram originais de época, com cerca de 40 anos de uso.
De qualquer forma, as placas principais do Joust não haviam apresentado nenhum problema e, aparentemente, seus capacitores haviam sido substituídos.
Tudo bem agora, certo? A resposta é não: quando você tem um arcade dos anos 80, cada vez que o liga é uma aventura e há uma chance de algo dar errado (rs).
Eis que, subitamente, pouco tempo depois do reparo na placa de som, o arcade apresentou este defeito, indicando falha nas cores:
Executando o teste com a barra de cores, ficou claro que algo estava fora da especificação:
O meu Joust Cocktail se encontra com toda a parte eletrônica revisada e restaurada, com exceção do monitor.
Ao contrário do que ocorre com os monitores vetoriais, nem sempre é recomendável mexer em um monitor raster que apresenta boa qualidade de imagem e nenhum problema aparente. Este tipo de monitor possui uma tecnologia muito mais durável e confiável, além de pouco suscetível a problemas em série, como os vectors.
WG6100 é o nome mais mencionado nas discussões sobre reparo de color vectors, e se refere ao Wells-Gardner Quadrascan Color X-Y Display, Atari Part Number 92-053. Outra forma de se referir a monitores vetoriais é simplesmente chamar de monitores XY.
Esses monitores foram fabricados pela Wells-Gardner mediante especificações fornecidas pela Atari e, segundo informações constantes no manual, possuem pouca diferença para os monitores em preto e branco provenientes de arcades como Asteroids, Battlezone e similares.
Porém, na prática, a complexidade aumenta muito.
Os monitores color vector WG6100 possuem a característica de fazer a dissipação de calor através de um conjunto de transistores de chassis, também conhecidos como bottle cap transistors.
Fazer a instalação e os testes deles não é algo complicado, mas é uma tarefa um pouco chata, que exige paciência, e o acesso ao conjunto de transistores implica em desmontar a placa defletora do WG6100. A substituição exige confirmar, através de testes de continuidade, se nenhum transistor está em curto com o chassis metálico.
Como eu havia acabado de receber do técnico Slackmoe um monitor testado – teoricamente em perfeito estado de funcionamento – que montei sem sucesso, o próximo passo seria verificar mais uma vez o conjunto de transistores. No passado, eu já tinha feito este processo cerca de três vezes, porém existia a possibilidade de que o monitor anterior houvesse danificado algum transistor ou tivesse algum problema nos cabos.