Tank II #08: Monitor Consertado nos Estados Unidos

Tank II #08: Monitor Consertado nos Estados Unidos

monitor em preto e branco do arcade Tank II, da Kee Games, é o Motorola XM 501-10, que eu havia desmontado e enviado aos Estados Unidos para reparos no mesmo pacote do monitor do Breakout, arcade que eu estava restaurando na mesma época.

Cerca de 2 meses depois, recebi o aparelho de volta:

Iniciei o cuidadoso procedimento de fixar o monitor ao chassis do tubo. O principal cuidado neste momento é não ligar nenhum cabo no local errado. A forma mais fácil de evitar esse erro é produzir a completa documentação fotográfica do processo de desmontagem.


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Tank II #09: Tentativa de Restauração dos Controles

Tank II #09: Tentativa de Restauração dos Controles

Após fixar o chassis e testar o monitor Motorola XM 501-10 no arcade Tank II, da Kee Games, antes mesmo de conectar a PCB, ou placa lógica do jogo, iniciei os procedimentos de revisão e instalação do painel de controle, ou control panel (CP).

As duas chapas de alumínio em “L” que são fixadas nos cantos do gabinete sustentam o painel. Elas foram removidas e lixadas para retirar toda a oxidação e sujeira. Confira o antes e depois:

Suporte Esquerdo – Antes
Suporte Esquerdo – Depois
Suporte Direito – Antes
Suporte Direito – Depois

A primeira coisa que eu tentei fazer no CP foi a eliminação destas manchas brancas ao redor dos joysticks:


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Tank II #10: Placa-Mãe Recuperada à Originalidade

Tank II #10: Placa-Mãe Recuperada à Originalidade

Enquanto eu aguardava a devolução do monitor XM 501-10 da Motorola do arcade Tank II, da Kee Games, enviei a placa-mãe para reparos e a recebi no mesmo período em que estava montando o gabinete:

técnico Daniel, do interior de São Paulo, foi o responsável por revisar e instalar os devidos componentes na placa-mãe, sobretudo os capacitores axiais nas posições corretas. Ele já havia trabalhado na PCB do Breakout, no reparo na placa auxiliar no Track & Field e no conserto da placa lógica do Black Widow.

A placa-mãe do Tank II, na verdade, é formada por 2 placas conectadas por um flat cable bastante rígido. Dentro dele, há fios de cobre grossos, que não permitem muito movimento.

Nestas imagens, é possível perceber a diferença da troca dos capacitores eletrolíticos radiais por axiais (na cor laranja):


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Tank II #11: Instalação dos Pezinhos

Tank II #11: Instalação dos Pezinhos

Pezinhos de gabinete: uma das peças mais difíceis de encontrar com boa qualidade no Brasil. Os que já testei quebram ou entortam com facilidade. Tive que importar um lote de pés ajustáveis dos Estados Unidos para instalar em diversos gabinetes, começando pelo Breakout, e, no mesmo dia, também no arcade Tank II, da Kee Games.

Com o gabinete já completamente restaurado, eu nem desmontei as peças – ele foi deitado assim mesmo para a instalação.

Olhando o fundo com atenção, a madeira estava em excelente estado, me levando a pensar se já não havia sido substituída anteriormente. Nem furos prévios havia na chapa, o que gerou bastante sujeira. Nas fotos, o Júnior, da marcenaria JR&N, responsável pela restauração do gabinete, foi quem me ajudou com esse procedimento:


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Tank II #13: Final – Restauração Completa

Tank II #13: Final – Restauração Completa

Tank II, da Kee Games: um gabinete de arcade cuja restauração foi extremamente gratificante, proporcionando bastante conhecimento. Este talvez tenha sido o processo de restauro mais completo até o momento, pois todas as partes foram avaliadas e melhoradas dentro do possível.

E este foi o resultado:

O lindo plexiglass, ou acrílico, traz, plenamente conservada, a paleta de cores que definiu uma época, todas elas no limiar entre uma cor e outra:

amarelo forte, que é quase um laranja-claro; o vermelho coral, que está justamente entre o vermelho e o laranja; o lilás, ou fúcsia, que é definido como um vermelho-púrpura, mas na verdade se situa entre o rosa e o roxo.

A definição do ChatGPT sobre essas três cores é muito interessante, porém é preciso entender a definição em inglês, que é como ela soa melhor:


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Breakout: Epílogo – The Paddle Master

Breakout: Epílogo – The Paddle Master

Após o processo de restauração do meu arcade Breakout, da Atari, estar plenamente concluído, eu ainda tinha dificuldades para jogá-lo, por dois motivos: primeiro, o paddle se movimentava melhor/mais rapidamente em um dos lados da tela e, segundo, o Breakout dos arcades é muito mais difícil de jogar do que o jogo do Atari 2600 com o qual eu estava acostumado. Eu diria até que é quase impossível de ser jogado.

Foi aí que eu tive contato, através da comunidade de colecionadores de arcade games da Era de Bronze, com John Hermann, que desenvolveu um módulo de upgrade ou retrofit para o Breakout, chamado de Paddle Master.

Eu encaminhei ao John uma das duas PCBs que eu tinha para o Breakout, aquela que estava iniciando o jogo automaticamente ao colocar créditos, não permitindo assim iniciar o game para dois jogadores. Acompanhe o vídeo em que John descreve os problemas encontrados nesta placa e procede com os reparos:


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