Breakout #08: Segundo Reparo no Monitor

Breakout #08: Segundo Reparo no Monitor

A ciência de consertar antigos monitores de raio catódico, também conhecidos por CRT ou monitores de tubo, está em extinção. São poucas as pessoas que se aventuram a tentar reparar esses ancestrais tecnológicos das TVs, sem contar a dificuldade de conseguir peças. Por estes motivos, frequentemente preciso enviar placas ao exterior, recorrendo aos cada vez mais raros especialistas nesse tipo de equipamento.

Até que recebi a indicação da Chip Notebooks, uma empresa especializada em reparo de computadores, mas com história familiar no conserto de monitores. E, assim, o monitor do arcade Breakout, o TEC TM-600, foi levado até a Chip para uma segunda rodada de reparos.

Felizmente, o problema não era no flyback ou algum componente raro, mas sim nos transistores de chassis. Dessa forma, após reparado, o monitor retornou para a bateria final de testes e ajustes:


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Breakout #09: Reprodução dos Botões de 1 e 2 Players

Breakout #09: Reprodução dos Botões de 1 e 2 Players

As máquinas da Atari da Era de Bronze dos Arcades tinham basicamente dois tipos de botão. O primeiro deles era o volcano button (em versões com e sem LED), que continuou sendo utilizado durante a Era de Ouro dos Arcades, porém apenas como botão auxiliar com objetivo de iniciar a partida para 1 ou 2 players, como no Asteroids Deluxe.

O segundo tipo de botão, que foi utilizado somente durante a Era de Bronze dos Arcades, era o Double Light Switch Assembly, ou simplesmente 1 and 2-Player Start Buttons.

Estes exóticos componentes também eram empregados como os botões principais em jogos como o Steeplechase, da subsidiária da Atari, a Kee Games. Por trás, seu mecanismo é razoavelmente complicado. Na primeira vez que tentei desmontá-los, não sabia por onde começar.


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Breakout #10: Sempre Faltam Alguns Detalhes

Breakout #10: Sempre Faltam Alguns Detalhes

Um dos problemas envolvidos na restauração de arcades antigos é que sempre faltam alguns detalhes em qualquer gabinete restaurado. Frequentemente, o restaurador tem que fazer uma escolha, abrindo mão de preciosismos para terminar um serviço ou determinando até onde deseja seguir.

arcade Breakout, entretanto, ainda precisava de alguns pequenos ajustes para ficar pronto. O primeiro deles era a necessidade da instalação de pezinhos, e as marcas nacionais que eu já havia utilizado invariavelmente quebravam sob o peso dos gabinetes de arcade, junto aos desníveis no porcelanato.

Por isso, comprei no exterior algumas variações de pés de boa qualidade para testar:

E, assim, mais uma vez retirei o chassis do monitor para poder deixar o gabinete mais seguro e ter acesso à parte inferior.


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Breakout #11: Final – Restauração Completa

Breakout #11: Final – Restauração Completa

Mais um Bronze Age Arcade Game restaurado – Breakout, da Atari: um eterno clássico.

Com a side art original em excelente estado, este gabinete foi uma bela aquisição. No futuro, é possível melhorar ainda mais a qualidade destas laterais com uma nova rodada de limpeza das partes brancas.


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Paddle-Ball: A Resposta da Williams ao Pong, da Atari

Paddle-Ball: A Resposta da Williams ao Pong, da Atari

Williams Manufacturing Company, fundada em 1943 por Harry E. Williams, foi uma empresa voltada inicialmente para a produção de máquinas de pinball eletromecânicas. Durante as décadas de 1940 e 1950, ela se destacou por inovações que ajudaram a modernizar a indústria do pinball.

Em 1964, foi adquirida pela Seeburg Corporation, conhecida fabricante de jukeboxes. Mais tarde, em 1973, a Williams resolveu entrar no ramo de video arcades ao copiar fielmente o precursor Pongde 1972, o primeiro videogame da Atari. E, assim, surgiu o Paddle-Ball.

Nesta imagem, é possível comparar o Pong com o Paddle-Ball, ambos lado a lado em uma foto da minha coleção:


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Williams Paddle-Ball #02: Chegada – A Rotina de Gabinetes Quebrados

Williams Paddle-Ball #02: Chegada – A Rotina de Gabinetes Quebrados

A chegada ao Brasil do arcade Paddle-Ball, da Williams, não foi muito diferente da de outros games que importei. Infelizmente, não é incomum que alguns gabinetes simplesmente quebrem parcialmente durante o transporte, em parte pela fragilidade das chapas de madeira antigas, geralmente feitas de aglomerado.

A parte de baixo se revelou bastante danificada, provavelmente por umidade, sendo que a chapa traseira inferior não existia mais. O fundo estava praticamente solto e o acabamento inclinado frontal, feito para a acomodação dos pés, não estava mais presente.


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