Atari – Os Melhores Games de Heróis e Filmes
No mês passado, eu fiz várias listas dos melhores games para Atari, incluindo:
- Os 10 Melhores Jogos de Atari – Top Ten – baseado na escolha de especialistas
- Atari Top Games – Minha Escolha Pessoal – esses, os meus preferidos de infância
- Atari Top 7 Multiplayer Games – afinal, Atari é bom mesmo para jogar com os amigos
Agora que consegui um tempinho extra, libero a lista final de games que valem a pena ser jogados. São aqueles que envolvem nossos heróis, personagens ou mesmo filmes (obviamente, do passado).
Confira a lista – são 6 games que você vai curtir:
#01 – Star Wars: Empire Strikes Back
Um dos tantos jogos com o tema Star Wars que fazem parte da história dos videogames, esse em especial diz respeito ao capítulo V da série, conhecido no Brasil como “O Império Contra-Ataca“.
Definitivamente, é o melhor jogo entre todos da série que foram lançados para o Atari. Embora eu aprecie Jedi Arena, feito para jogar com paddles, Star Wars – ESB (como é chamado), possui uma dinâmica muito mais divertida.
Munido de um snow speeder, você percorre o planeta atacando os Imperial Walkers e precisa descarregar muitos tiros até derrotá-los – a não ser que que atinja seus pontos fracos, que aparecem ocasionalmente piscando por alguns segundos. Como era costume nos games da época, a cada fase a velocidade dos walkers aumenta, até que você não consiga mais derrotá-los.
#02 – Superman
Considerado simples por muitos, certamente não podemos rotular este game como um dos mais brilhantes já produzidos. Entretanto, para uma criança na época do Atari, poder jogar como o Super-Homem já era bom o suficiente.
Superman é um dos raros jogos de Atari que conta uma história: Clark Kent está indo para o trabalho, quando uma ponte é explodida por Lex Luthor e sua gangue.
Os objetivos são: se transformar em Superman em uma cabine telefônica, capturar os bandidos e conduzí-los à cadeia, encontrar as partes da ponte e devolver ao local de origem para que seja montada, se transformar em Clark Kent de novo, atravessar a ponte e ir ao Daily Planet para contar a notícia.Se você fizer a besteira de esbarrar em um satélite de kryptonita, procure Lois Laine e encoste nela para recuperar suas forças.
Eu diria: bom o suficiente para um Atari.
#03 – Spider-Man
Este é um jogo que propicia maior consenso a respeito de suas qualidades. Sem dúvida, um grande preferido dos jovens da época
Como Homem-Aranha, seu objetivo é escalar um prédio evitando bandidos que podem lhe derrubar.
Chegando ao topo do prédio, fixar sua teia nas vigas estreitas se torna cada vez mais difícil, fora o fato de que você enfrentará bombas e o próprio vilão final, o Duende Verde.
O jogo é muito interessante e desafiador no começo, diferente o suficiente para prender a atenção do jogador até que ele consiga terminar ao menos o primeiro prédio. Ao longo das próximas fases, entretanto, a repetição e a dificuldade são fatores que cansam. Não é muito estimulante cair de um prédio após escalá-lo quase até o final.
#04 – Raiders of the Lost Ark
Está aí mais um daqueles games a la “Riddle of the Sphinx“, ou seja, complexos demais para o Atari.
Dada a limitação da plataforma, o tema Caçadores da Arca Perdida pode ser apenas remotamente emulado neste game. E, mais uma vez, a fantasia representava o elemento mais importante para jogar essa aventura. Lembro bem que a palavra “mistério” veio por diversas vezes à minha mente ao tentar desvendar o enigma.
A complexidade começava com o fato de ser necessário utilizar os dois joysticks, sendo um para movimentar Indiana Jones e outro para selecionar ítens no inventário. Para uma geração acostumada a não ler o manual antes de jogar, esse era o primeiro impeditivo. Ao perceber isso, ainda tínhamos uma série de telas complexas e inúmeras tentativas para saber o que fazer com cada objeto até conseguir ganhar o jogo. Eu achei um review bastante interessante, que expressa bem o que era o jogo, no Atari Times.
#05 – Fantastic Voyage
Baseado no filme da 20th Century Fox, seu objetivo é percorrer artérias cada vez mais estreitas de um paciente em busca de um coágulo que deve ser eliminado.
A ideia de estar dentro do corpo humano até hoje parece bastante inovadora para um videogame, e para complementar, há um barulho constante de monitor cardíaco que vai acelerando conforme a saúde do paciente deteriora, o que contribui para a atmosfera.
O maior problema do game é que, além de ser bastante curto, não é muito específico com relação aos seus objetivos. Alguns ítens podem ser destruídos (devem), outros não, e você só percebe isso quando, ao atirar neles, o batimento cardíaco acelera.
Entretanto, não dá para saber quando tempo falta para alcançar o tal coágulo, tampouco se o coração está muito acelerado. É tentantiva e erro na esperança de completar o jogo. Ou seja, nada muito diferente de outros jogos de Atari da época. Mesmo assim, nas minhas lembranças, uma grande diversão.
#06 – Smurfs: Rescue in Gargamel’s Castle
Sem dúvida, um dos jogos mais marcantes da produtora Coleco, com bonitos gráficos, música interessante e personagens inesquecíveis, os Smurfs. Na época, “A Turma dos Smurfs” era um desenho que dominava os programas infantis da Globo.
A fase inicial deste jogo é bastante curta e até mesmo fácil. Na imagem animada ao lado, pode-se ver todas as telas. Não deixe de reparar nos famosos Atari Skies, muito bem representados na tela do córrego d’água.
Da 2ª fase em diante, aí o negócio complica e o game vai ficando desafiador. Novos inimigos voadores e rastejantes passam a fazer parte das telas, em velocidades cada vez maiores conforme se avançam as fases.
A maior reclamação que tenho desse jogo é pela forma escolhida pelos desenvolvedores de torná-lo mais complexo. Não bastando o aumento da dificuldade, o número de telas também cresce. Na fase 2, é preciso jogar cada tela 2x, na fase 3 cada tela é repetida 3x e assim por diante. Dessa forma, o jogo acaba ficando cansativo e tedioso. Mesmo assim, palmas à Coleco por ter feito um jogo que marcou época.
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